Historial
Anos 70:
Importado dos EUA, foi registado em Portugal em Julho de 1970, com a matrícula CS-AJC.
Anos 80:
Baseado em Leiria, encantava os olhos dos visitantes do aeródromo José Ferrinho - LPJF com as suas manobras acrobáticas, coisa rara em Portugal, merecendo alguns comentários bem originais como "é o avião que faz ginástica! "
Anos 90 e 2000's:
Vendido em 1987 ao Aeroclube de Viseu, passou a ser cavalo-de-batalha para toda a obra, usado e abusado quer na instrução inicial de roda-de-cauda a muitos pilotos, quer na introdução à acrobacia de outros, por vezes com deficientes bases de formação acrobática, pelo que era frequentemente levado aos limites, quer de velocidade quer de factor de carga (G's).
Teve vários incidentes, o mais grave em 1991, tendo como consequências mais graves a substituição do motor e do hélice após uma saída de pista em que efectuou um cavalo-de-pau, batendo com a asa no chão.
Novamente em 1997, um outro incidente obrigou a efectuar um Shock-Load ao motor.
Inicialmente baseado em Faro, foi vendido a um dos sócios fundadores do Aeroclube de Leiria em 1975.
Muito bem estimado e conservado em Leiria, o único "incidente" envolvendo este avião foi uma aterragem de emergência na Base Aérea nº5 - Monte Real, com a manga publicitária enrolada na roda de cauda, em 1984.
Esteve alguns verões baseado no Algarve, a efectuar trabalho aéreo de reboque de manga.
Praticamente novo, ainda com menos de 100h de voo, com a pintura original, um Pilotaço da altura trouxe o Citabria para Leiria.
Devido a uma inspecção obrigatória à tela original que reveste o avião (Dacron), a pintura original foi removida e o avião foi pintado nas IAC-Coimbra com o esquema de pintura actual da Bellanca naquela época.
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Volta Aérea a Portugal 88
Um dos poucos aviões em Portugal certificado para Acrobacia aérea, era presença visível constante na Volta Aérea a Portugal, efectuando diversos voos de demonstração de Acrobacia.
http://www.youtube.com/watch?v=w3FkZo8FIdM
Voo em formação com o Twin-Otter da LAR
Em 2001, a fábrica American Champion Aircraft publicou uma AD (Airworthiness Directive) referente a inspecções obrigatórias às longarinas (de madeira), especialmente em aviões cujo historial incluía toques das asas no chão. Tal inspecção apresentava custos elevados, podendo requerer nova entelagem das asas do avião, caso fossem detectadas fracturas, pelo que o Aeroclube de Viseu decidiu parar o avião.